Eu já havia publicado esse estudo na minha página do Instagram, mas resolvi colocá-lo aqui, pois é bem interessante e nos leva a refletir sobre o processo de avaliação dos pacientes.

Trata-se de uma revisão sistemática de 2015. Esse artigo reuniu, desde 2004, as publicações de trabalhos de exames de imagem de Ressonância N. Magnética (RNM) e Tomografia Computadorizada (TC) em indivíduos assintomáticos (sem dor) e com alterações nas imagens da coluna vertebral.

A revisão encontrou, nos trabalhos compilados, um total de 3.110 indivíduos sem dor e com alterações do disco aos exames de RNM e TC.

Eles classificaram por faixa etária e alteração nos exames:

Reforçando: todos indivíduos SEM DOR!

Degeneração do disco:

F. etária dos 20 anos: 37% dos sujeitos.

F. etária dos 80 anos: 96% dos sujeitos.

Abaulamento de disco:

F. etária dos 20 anos: 30% dos sujeitos.

F. etária dos 80 anos: 80% dos sujeitos.

Protrusão de disco:

F. etária dos 20 anos: 29% dos sujeitos.

F. etária dos 80 anos: 43% dos sujeitos.

Fissura do disco:

F. etária dos 20 anos: 19% dos sujeitos.

F. etária dos 80 anos: 29% dos sujeitos.

Link do artigo:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4464797/